27ago
2015
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Sal de ervas é boa opção para reduzir sódio na comida

O sal foi alçado à condição de vilão da alimentação por conta de seus efeitos prejudiciais à saúde, que vão da hipertensão ao AVC e outras doenças cardiovasculares.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que a quantidade diária ingerida não ultrapasse 5 gramas (o equivalente a 2,4 gramas de sódio). Estudos já constataram que o brasileiro consome o dobro disso. Neste montante está incluso não apenas o sal de cozinha, mas também todo e qualquer alimento que contenha sódio, principalmente os industrializados.

“O excesso de sal é cumulativo, principalmente nas mulheres”, afirma a nutricionista Luciana Harfenist, da Clínica de Nutrição Funcional que leva seu nome. Duas pitadas a menos de sal por dia reduzem em até 13% o risco cardíaco, de acordo com uma recente pesquisa canadenese.

Ninguém quer ter problemas de saúde, mas é fato que o sal valoriza o sabor dos alimentos. Para resolver o impasse e reduzir o consumo desse condimento em até um terço sem deixar a comida insossa, muitas nutricionistas têm sugerido uma receita prática e bem mais saudável: o sal de ervas.

A mistura é simples e acumula os efeitos benéficos das plantas que podem variar de acordo com a preferência de cada um. A receita básica inclui: sal grosso, orégano, alecrim e estragão. O orégano tem alto poder antioxidante e propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas. O alecrim tem ação antioxidante e cicatrizante, inibindo o crescimento de bactérias, e o estragão ajuda na digestão e é diurético. Quem quiser variar, pode usar também a sálvia e o tomilho, ambos com ação diurética e digestiva.

A nutricionista Elaine de Pádua, da DNA Nutri, aponta outra vantagem no uso do próprio tempero caseiro.

“O condimento não terá o glutamato monossódico, um intensificador de sabor capaz de causar dores de cabeça constantes”, alerta.

Pesquisadores identificaram que a ingestão de 5g diárias de glutamato monossódico aumentou em 30% a propensão a ganhar peso em homens e mulheres. A especialista afirma que em apenas dois meses é possível modificar o paladar e sentir menos falta do sal puro na alimentação.

 

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